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coisas simples

November 29, 2007

Assisti ontem a uma conversa informal entre os alunos da Faculdade de Filosofia de Braga e o Paulo Brandão, programador do Theatro Circo. Acusado frequentemente de ser “elitista” por não trazer a Braga espectáculos para todos os gostos, Paulo Brandão surpreendeu-me com uma constatação muito simples (mas não necessariamente óbvia): os espectáculos para nichos mais pequenos conseguem encher a casa ao contrário de espectáculos mais mainstream. E deu um exemplo muito concreto: “André Sardet vem ao Theatro agora em Dezembro e os bilhetes estão a vender-se muito mal”. Enquanto que, por exemplo, a passagem de Josh Rouse pelo palco bracarense contou com mais de 600 espectadores. Isto sabendo que Josh Rouse está no limite do mainstream, ou seja, vende muitos discos, é conhecido, mas ainda não é nenhum super pop, muito menos em Portugal. E eu que não tinha noção destas coisas.

2 Comments leave one →
  1. Atirador Furtivo permalink
    December 2, 2007 3:37 am

    Talvez o público-tipo do Theatro Circo seja de facto um nicho, não só pela localização como pelo tipo de pessoas que está à frente daquilo. O que seria bom é que se mantivesse esse nicho, se retirasse a CTB de lá que tem carta de alforria para fazer o que quer lá independentemente dos resultados e sem concorrência no concelho e se levasse o povo a assistir aos espectáculos (nem que fosse com o sr. La Feria), porque o povo também pagou a remodelação do Theatro e das casas dos empreiteiros… A propósito, deixo-te um link de um artigo interessante relacionado com o texto: http://dn.sapo.pt/2007/05/12/opiniao/o_direito_a_opera.html

  2. Kai permalink
    December 18, 2007 1:29 am

    o comentário está um bocadinho atrasado, mas eu gosto de muito tipo de música, e no antigo Theatro Circo, estive presente em muitos concertos como The Pogue, June Tabor, Madredeus, etc… A sala estava cheia, sem dúvida! Mas também estive presente no concerto do André Sardet, e posso dizer que a sala estava completamente cheia! Se calhar, a falta de divulgação, fez com que o passa-palavra tenha levado as pessoas a comprar os bilhetes apenas nos últimos dias… digo eu, que comprei o meu bilhete dia 7 (o concerto foi a 14) que foi quando tomei conhecimento do concerto. Eu penso que a programação deve ser variada, já que é a sala de espectáculos, por excelência, da cidade.

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