cinema em três linhas
August 10, 2007
Harry Potter e a Ordem da Fénix, David Yates: aborrece até à morte; já não surpreende, cansa; mais do mesmo; nem o beijinho de Harry a Cho salva o filme da previsibilidade, monotonia e tédio;
Saraband, Ingmar Bergman: solidão, música e amor; descrito como uma “terrível lucidez sobre os laços familiares”, Saraband perturba, inquieta e apaixona; de destacar o retrato íntimo e complexo das personagens bergmanianas;
7 Comments
leave one →
Quanto a Saraband, subscrevo, em absoluto.
Quanto a Harry Potter, aqui me confesso: já em boa idade para ter juízo, ainda me agarro à magia desses filmes. Não porque tenham qualidade ou porque surpreendam. Mas porque faz bem, de vez em quando, para interromper as responsabilidades diárias, deixar-me entusiasmar por cenários do imaginário infantil. Afinal, como costumo dizer, quando for grande quero ser pequenino 😉 .
Beijinhos
Também “aqui me confesso”: não me parecias nada ter a pinta de quem vê o “Harripótamo” (sim, uma mulherzinha disse isso na TV!).
bem… não se pode ser perfeito… 😉
o Saraband, o Saraband…
num terreno tão amplo como é o da concepção cinematográfica, dificilmente conseguirias reunir num tão pequeno post dois extremos tão vincados; a água e o azeite de quem anda com a câmara às costas.
e o Saraband, claro está, é fabuloso. o outro ainda o não vi, mas o facto de lhe chamar “o outro” já diz bem das expectativas que tenho.
beijinhos
Estes foram os dois últimos filmes que vi recentemente. Daí juntá-los, sabendo que falo extremos. Não foi minha intenção contrapor um comercial com um de culto e fazer a apologia do último. Sou uma fã do universo literário de Harry Potter. Mas os filmes já me cansam. Agora, quando sair a tradução do último livro, serei a primeira a comprá-lo 😉
Não subscrevo o Harry Potter, como fã sou suspeita mas em relação aos outros este até está benzito 🙂
se vais a comparar com os livros, é melhor não fazê-lo, mas para filme daquele género não está mau…