Música para o domingo (II)
Eu também tenho sido atingida pela onde de beatlemania que por aí se propaga com a edição remasterizada de todos os álbuns dos quatro de Liverpool. Por cá, tem passado o “novo” Rubber Soul, ainda que o meu coração permaneça com o Revolver. É bonito, dá para dançar, ele amava-a agora já não, e depois volta a amar-me e depois deixa-me outra vez, e por aí continua.
No El País podem ler um artigo interessante sobre a posição de algumas comunidades que odeiam os Beatles. “Yo creo que siempre resultan o bien simples e infantiles, o pesados y pomposos; siempre son lo uno o lo otro”, diz o locutor de rádio britânico Robert Elms, acrescentando que a seu modo de ver, os Beatles “convirtieron algo que una vez fue sexy y crudo, en algo completamente desprovisto de alma, una música de patio de recreo para canturrear”.
No site Suck My Beatles atiram mais umas achas para a fogueira: “No puedes escapar de los Beatles, No te queda más remedio que te gusten porque te han lavado el cerebro. Eres una billetera abierta y una cabeza hueca malgastando tu tiempo y tu dinero en un abismo sin fondo de avaricia empresarial y estupideces entusiastas”.
Eu não quero escapar aos Beatles. E vocês?