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1ª visita à Feira do Livro de Lisboa

May 13, 2009

WislawaSzymborska

Hoje passei parte da tarde na Feira do Livro de Lisboa. Há uns tempos, escrevia o Hugo que não se reconhecia nas ruas de Lisboa. Eu, que já vivo por cá desde Outubro de 2008, sempre me reconheci nestas ruas  lisboetas que desde  o primeiro momento senti que me pertenciam, até mais do que as de Braga.

Não posso, contudo, deixar de admitir que se pudesse trocava a Feira de Lisboa pela de Braga. No absurdo dei conta ao longo de três anos dos cheiros, cores e sabores da Feira bracarense. Não me eram estranhos os rostos por detrás das barraquinhas e já sabia de olhos vendados onde estavam todas as editoras – o que não é espantoso, tendo em conta o número de participantes.

Foi custoso andar por ali à procura da minha Relógio d’Água, Fenda, Cotovia e Antígona. Pelo meio, ainda passei pela Praça Leya, de onde saí em linha recta. Levei ainda permanentemente com o cheiro de pipocas e churros. Terei eu também de dar uma oportunidade a esta Feira, de aprender a conhecer-lhe os cantos, os sabores e odores?

Na mochila não veio muita coisa. Na semana passada, comprei o Miró, da Taschen (não deixem de aproveitar as edições dos 25 anos) e chegou-me pelo correio Wrong about Japan de Peter Carey. Mas tal como no Dia Mundial do Livro, a Feira do Livro não é Feira do Livro sem trazer qualquer coisinha. Vieram os Ensaios de Montaigne e o Instante de Wislawa Szymborska (na imagem). O primeiro que custa perto de 30 euros nas livrarias, veio por 7,5 euros e o segundo veio apenas 2,5 euros. Estou arrependida de não ter comprado alguns livros da Gulbenkian que estavam quase a metade do preço. Talvez ainda dê lá um salto e descubra a barraquinha da Tinta-da-China. Onde é que a puseram? E podia ter trazido mais um livro da Wislawa Szymborska. E  do Jorge Gomes Miranda porque também estavam a 2,5 euros. E queria A Pele da Cultura de Derrick Kerckhov. Tenho mesmo de lá regressar. Depois, só comprarei livros no próximo ano.

3 Comments leave one →
  1. Anonymous permalink
    May 13, 2009 10:35 pm

    a Tinta da China está praticamente em frente à barraquinha da Fnac, onde têm sempre disponivel a planta da feira para os leitores de Braga 😉
    joana

  2. E. L. permalink
    May 14, 2009 12:24 pm

    «Não posso, contudo, deixar de admitir que se pudesse trocava a Feira de Lisboa pela de Braga.» – Ainda bem que não estives-te este ano na feira de Braga, a qualidade foi decepcionante! Os stands diminuíram consideravelmente, editoras como a Relógio d’Água, Cotovia, Cavalo de Ferro deixaram de estar minimamente representadas, e os poucos livros que dessas editoras encontravas em stands de livrarias tinham preços mais caros que uma Fnac! Ias ficar desiludida.

  3. May 14, 2009 1:08 pm

    Joana,
    Eu tenho comigo a planta mas como andava a correr contra o tempo sempre pensei que a Tinta-da-China estava do outro lado e depois de ir para o outro lado e não conseguir descobrir a Tinta já não consegui voltar atrás. Talvez ainda consiga regressar à Feira com mais tempo.

    E. L.,
    Então ainda bem que este ano não estive na Feira de Braga. Não perdi nada, portanto.

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