Literatura policial

“Crime, dizem eles: o romance policial está vivo ou mataram-no?” é a pergunta a que a editora Maria da Piedade Ferreira, o escritor e actual director da Ler, Francisco José Viegas, e a magistrada Maria José Morgado tentaram responder na tertúlia que decorreu ontem, na livraria Bertrand, do Chiado.

Do debate, que girou muito em torno dos heróis dos policiais preferidos de cada um dos convidados, destaco a constatação da Maria da Piedade Ferreira: “É muito raro encontrarmos um policial no top dos livros mais vendidos em Portugal. Existe um preconceito contra este género de literatura. Os próprios editores deixaram de publicar colecções de policiais. Eu poderia montar um catálogo de grandes policiais que não passaram de tremendos insucessos”.

O que se passa com a literatura policial é muito semelhante ao estado actual da literatura de FC.