Leituras de Verão
Os 15 dias de férias não se resumiram somente a praia e leitura. Também trabalhei. Em 14 dias (um dia choveu) andei a tomar notas dos títulos que os veraneantes andavam a ler. E posso adiantar que encontrei muita gente a ler na praia, mais do que aquilo que esperava. O problema é que devido à posição do livro na toalha, quase todos me escaparam, a não ser os que liam de barriga para cima. Aqui fica a lista,
A Estrela de Joana – Paulo Pereira Cristóvão;
Maddie, A Verdade da Mentira – Gonçalo Amaral;
Orgulho e Preconceito – Jane Austen;
Equador – Miguel Sousa Tavares;
As Crónicas de Narnia – C. S. Lewis;
Mistério em Chinatown – William C. Gordon;
Português Suave – Margarida Rebelo Pinto;
E mais três autores dos quais não consegui ver o título: Paulo Coelho, Umberto Eco e Vergílio Ferreira. Esta lista não tem a pretensão de demonstrar nada porque como referi muitos mais livros me escaparam. É apenas um exercício engraçado que gosto de fazer.
Bah, adoro vir aqui e ler suas recomendações e críticas de livros, filmes e as peculiaridades que entornam esse mundo.
É engraçado também olhar pro rostos das pessoas e verificar se combinam com o livro que estão lendo.
🙂
Gostei, essencialmente, dos dois primeiros livros. Fantásticos. Acho que a sua leitura, retrata, ou, se preferirem, demonstra bem, certos aspectos da mentalidade portuguesa.
Olá Renata, obrigado pelo comentário. Também gosto de olhar para os rostos das pessoas e ver que livros estão a ler. Nos exemplos que referi lembro-me perfeitamente que o livro da MRP condizia perfeitamente com a mulher que o estava a ler 😉
Sim Rui, infelizmente assim é.
fiz esse exercício também. várias vezes ao dia. mas não anotei: foi para gáudio momentâneo. lembro-me, no entanto, de ver o Gonçalo Amaral, sim. (e também achei que estavam mais pessoas a ler pela praia e pela piscina que o que se esperaria.)
o conjunto (dos pequenos exercícios) fez-me rever, confesso, aquela máxima — sei que a defendes — que diz valer mais ler o que seja que não ler coisa alguma.
não é muito difícil ver o Gonçalo Amaral porque o livro já vai na 11ª edição 😀
mas é claro, como dizes, mais vale ler algo do que nada.
e a quantidade de pessoas que liam revistas da imprensa cor-de-rosa na praia? isso bate todos os records…
Olá Eduarda!
Sou leitora assídua deste espaço, porém ainda não tinha cá deixado nenhum comentário.
Tal como afirmas, ao olhar para as toalhas alheias vejo muita leitura. Porém, questiono-me o tipo de leitura que é feita. Parece-me que muita gente lê simplesmente porque está na moda (está?) ou porque ter um livro na mão ou na mesa da esplanada dá “um certo estilo”.
Quanto às revistas cor-de-rosa, são o best-sellers do verão logo a seguir ao saboroso “Cornetto”, “Lingua-da-Sogra” ou “Bolinhas de Berlim”
🙂
Olá Luciana,
Muito obrigado por cá vires. Olha, sinceramente também não sei se ler se tornou ou não moda. O que oiço é muita gente dizer que espera pelas férias para poder ler. A esses não os considero leitores porque um leitor lê o ano inteiro, até pode ler duas páginas por dia, mas lê. O que também oiço e vejo é que esses leitores-exclusivos-das-férias começam a ler no início mas rapidamente desistem… provavelmente porque não apreciam muito a leitura, caso contrário leriam o resto do ano.
Eu vejo mais gente com a imprensa cor-de-rosa do que a comer cornettos, língua-da-sogra ou bolinhas de berlim. Acho que batem a concorrência 🙂
Lolol, tens toda a razão 😀
Luciana
As minhas férias este ano também foram passadas na praia e este ano vi mais leitores do que em anos anteriores. Fiquei contente, pois é sinal que a leitura já começa a fazer parte dos dias dos portugueses. Muito embora muitos fossem estrangeiros… Também tenho o hábito de cuscar os títulos dos meus “vizinhos” do lado e o livro que mais vi entre mãos foi “Maddie, A Verdade da Mentira”, de Gonçalo Amaral.
Para a praia, dediquei-me especialmente aos livros de bolso que o DN ofereceu este Verão.