a crítica literária
March 26, 2008
Porque é que alguns críticos literários se lembram, de vez em quando, de contar a história toda numa recensão? O leitor não quer saber o final, ou sequer o meio, senão perde a vontade de ler. É o que acontece nesta crítica publicada no New York Times sobre A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón. Não conta o final (pouco falta para isso), mas revela pelo menos dois acontecimentos que só aparecem sensivelmente a meio do livro e que são decisivos para a compreensão da história.
Tive de sofrer quase até ao fim para descobrir o que aconteceu a Penélope (e é aí que está parte do prazer da leitura) e Richard Eder revela-o imediatamente em meia dúzia de linhas.
8 Comments
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Pena não te revelares mais… Quanto mais sei de ti mais
me tenho pena de não te conhecer
ó xôr anónimo. obrigado pelo comentário simpático. o absurdo não é um blog de revelações pessoais, ainda que seja impossível escrever sem colocar algo de pessoal 😉
A comment to feed your heart
Puxa… que crítico desagradável! No comments… rs
Eduarda, já tinha deixado um recado hj… entrei sem querer no seu blog por conta desse livro. Eu adorei o livro, ainda estou encantada… fui dormir super tarde ontem, não parei de ler até conseguir terminá-lo. Tudo bem que hoje estou sonolenta, mas valeu a pena! rs E essa crítica me deixou p… da vida também!
Ahhh… só depois de olhar mais o seu blog percebi que é de Portugal. Sou do Brasil… vou tentar visitar o blog sempre que possível. 😉
Infelizmente, isso acontece com mais frequência do que o esperado no sector da literatura e do cinema. Trate-se de críticos, jornalistas ou líderes de opinião, há sempre quem “tenha o prazer” de desvendar o fim de uma história ou de um momento crucial para o desenrolar do argumento. Penso que não conseguimos fugir disso, até porque em conversas do dia-a-dia há quem não tenha o cuidado de não desvendar desfechos.
Tsss…há pessoas que não sabem guardar segredos!!!.ehehehehe
😉
Esta gente é uma desbocada! 😀
Não te enerves! No mundo vai sempre existir quem não saiba guardar segredos….
E, no entanto, parece ser uma tarefa tão simples escrever uma resenha literária sem tirar o prazer do leitor.