ainda o sedativo
A ler o post que a Catarina, da Trama, escreve sobre a apresentação da Editora Seda. E ainda o comentário certeiro que deixou na caixa de comentários.
Pela minha parte, o problema inicial está na apresentação desta editora, que se baseia numa série de pressupostos femininos de rigor pelo menos duvidoso. Se os autores são bons, porque são para mulheres? Os bons autores têm os seus leitores divididos por género?! Que se criem novas editoras é algo que acho óptimo mas prefiro encarar os livros de outra forma. Só a ideia de estar a ler um livro “para mulheres” me deixa arrepiada, soa-me demasiado aos tão saudosos anos 50… O que é que é um livro feminino? Um livro com a capa cor-de-rosa? Ou com uma flor? E, na verdade, no mercado editorial a sério, será a masculinidade/feminilidade um critério de publicação? Eu sei a resposta, claro. Admito, sinceramente, a possibilidade de serem bons livros, não me agrada a imagem que se cria da mulher enquanto leitora, distinguindo-a do homem de forma tão… eu sei lá! (…) Catarina, Trama.