não liguem, é da enfermidade literária
esta noite acordei repentinamente às 02:00. acontecimento banal que acontece a toda a gente. seja de um pesadelo, de bons sonhos, de preocupações, de stress ou mesmo da falta de sono, todos acordam a meio da noite. uns mais do que outros, mas isso não interessa. é uma coisa tão comummente banal que nem mereceria post, dizem vocês. e eu também diria que sim.
o problema é que este despertar nocturno suplantou todos os que já tive. deixemo-nos de rodeios e vamos ao que interessa: acordei às 02:00 porque me lembrei durante o sono (ou lá o que se passou) que nos últimos anos não tinha lido muitos livros escritos por mulheres. levantei-me e vim confirmar aos meus registos: nos últimos três anos li apenas seis autoras.
quando um livro me escolhe não estou preocupada com a nacionalidade ou sequer sexo do autor. mas não posso deixar de ficar intrigada com este facto. a única coisa que sei é que fiquei, finalmente, com vontade de ler Marguerite Yourcenar.
Memórias de Adriano. O livro de uma mulher que simulou a escrita de um homem, na primeira pessoa. E fê-lo tão bem.
ganha juízo, pá. 😀
😉
Marguerite Duras, Eduarda!!!! É para ler tudo, tudo!!!!!!
😉
Bolas…outra vez a anónima IM!!!!!
ehehehehe
😉