partidas da vida
August 25, 2007
em média, o absurdo recebeu durantes as férias mais visitantes diários do que nas semanas anteriores, de intenso trabalho e dedicação.
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em média, o absurdo recebeu durantes as férias mais visitantes diários do que nas semanas anteriores, de intenso trabalho e dedicação.
Cara Eduarda estive muito tempo sem voltar cá… mas o technorati ou como é que aquilo se chama ao qaul acabei de aderir diz-me que tu tens um link para mim…o qual não vejo aqui nos teus links? Só queria perceber.
Posso tratar por tu?… Saiu assim…
Olha esse livro O cálice e a espada, também o comprei em portugues, e sei que é muito importante, mas pelo menos em portugues achei-o completamente intragável devido a uma terrível tradução – aliás até falei extensivamente com o editor… até tem palavras que não existem e tudo.
Não consigo passar da pag.5. E isso é pena. A maioria de outras pessoas que o leriam, tam bém não o lerão pelo mesmo motivo.
E tu que achaste?
E quanto a este teu post…. eu bem sei o trabalho e dedicação que isto custa…
Cumprimentos
Ah, e o meu blog de que estou a falar é outro diferente daquele que o meu nome agora liga: o link em questão
é o
http://www.ailhadosamores.wordpress.com
Obrigada,
cumprimentos
Olá Terpsichore E.M.,
De facto não tenho no absurdo nenhum link para o teu blog, o qual nem sequer conhecia. Às vezes a referência no Technorati pode ser de alguma imagem que eu tenha colocado no meu blog a partir do Google Images. Imagem esta que estaria no teu blog.
Quanto ao “Cálice e a Espada” a tradução não é grande coisa. Mas não acho assim tão intragável ao ponto de não conseguir ler. Como neste livro também não procuro propriamente literatura mas factos/conhecimento, não é complicado. Estou quase a acabá-lo. Escreverei depois a crítica. Acho que vale mesmo a pena ler, fazer esse esforço, apesar da tradução.
beijinho,
Eduarda
Cara Eduarda
Obrigada pela resposta. Não não é uma imagem… terá então a ver com as vezes que te visitei e que deixei um comentário (embora não tenha deixado link nenhum dessa vez, apenas ficou o meu nome). Pelos vistos eles ”gravaram” o nome, mas isso não costuma acontecer. É estranho; de qualquer forma é um detalhe que não importa nada. Apenas me interessou porque eu não conhecia ainda o Technocrat, e essas andanças.
Quanto ao livro, sim para mim é intragável. Nesse aspecto, relembro Pessoa, que também não conseguia ler o espezinhar da nossa língua. (e que falou disso: é desse parágrafo que vem a tal famosa frase que tanto se repete sem dar atenção ao que ele, com ela, disse, ”a minha Pátria é a lingua portuguesa.” – hei-de colocá-la completa lá na Ilha dos Amores). Não se podem transmitir ideias certas, com erros de pensamento em cada frase, como tem esse livro.
Por outro lado, a editora em questão já melhorou muito as traduções – e o senhor é aliás muito simpático.
A solução será ler o livro no original…. e lutar por uma tradução como ele e o tema tão importante, merece. Pedi isso ao editor… mas é um círculo vicioso: o livro não vende… (Diz o editor que para sua própria surpresa…Pudera!…); por consequência também não se reedita, pois há muitos ainda…. e também muito menos permite a reedição de uma nova tradução, a nível fianceiro.
Como vês, cara Eduarda, tudo isto faz parte do meu dar importância ao tema e ao livro….e fartei-me de fazer esforços… até disse ao editor algumas das tais ”frases intragáveis”, (se bem que isso seja contínuo), e palavras que não existem….Já foi há bastante tempo e já nem me lembro quais.
A minha intenção, não é, obviamente, lutar aqui contigo, mas acrescentar uma verdade importante. E a questão se se podem transmitir boas ideias por meios estéticamente e linguisticamente errados, é muito pertinente. Já há muito que observei, que não. Ora isso é portanto um caminho longo e difícil de aprendizagem para a humanidade…
Tendo eu toda a compreensão para a necessidade desse caminho. Assim, defendo esta questão, mas sem juízo dos bons esforços que se vão fazendo.
Um beijinho para ti também.
Terpsichore
Olá Terpsichore,
Não se trata de “lutar”. Creio que não andámos em guerra, não vejo motivos para isso. A oposição de ideias e posições é salutar, desde que cada um respeite a do outro.
Assino por baixo tudo o que escreveste, destacando este parágrafo:
“E a questão se se podem transmitir boas ideias por meios estéticamente e linguisticamente errados, é muito pertinente. Já há muito que observei, que não. Ora isso é portanto um caminho longo e difícil de aprendizagem para a humanidade…”
Concordo em absoluto contigo mas como te disse eu consegui ler e avançar. As nossas sensibilidades linguísticas são naturalmente diferentes. Não estava à procura de encontrar poesia ou música para os ouvidos, para isso leio outros autores. Respeito o não quereres ou conseguires ler tal como me respeito a mim por conseguir. Também assino a ideia de que não é possível transmitir dados, conhecimentos, factos, com “erros de pensamento”. Detectei frases mal construídas, pontuação, palavras… mas nada que contradissesse ou colocasse em dúvida o que a autora queria transmitir. Não digo que não existam.
A Via Óptima é uma editora pequena, com algumas dificuldades em sequer existir. Isto não justifica a má tradução mas acredito que neste momento o editor faz o melhor que consegue com o que tem. Se as circunstâncias fossem outras, tenho a certeza que faria ainda melhor.
Se eu tivesse o livro original, não teria optado pela tradução mas como não arranjei forma de o obter e este foi oferecido, acabei por avançar.
Se tiveres o livro em casa e puderes mostrar algumas passagens, agradecia.
um abraço
Eduarda
Olá Eduarda, bom ver-te de volta 😉
Quero falar contigo, vê se apareces no msn. Beijinho
Faxfavorrr de desculparrr mas que isso não sirva de desculpa para postar, postar, até que o blog lhe doa.
No que me diz respeito só hito quando há postito (no reader).
Vá, vá… 😀
🙂