a dirty lover in pain
June 17, 2007
nunca pensei que o sucessor de Alligator, dos The National, fosse aquele grupinho de canções equilibradas, simétricas, penteadas. eu queria a alma, o fogo, a revolução, o desalinho, a sujidade dos dois primeiros álbuns. ao som de Boxer não salto, não rio, não sofro, não canto. estes não são os meus The National, não são não.
3 Comments
leave one →
são os meus… oh, se são. tantos sonhos que este álbum tem, tantos. mãos dadas, noites de verão à espera com limonada e tarte de maçã, arco-íris e jardins… sonhos bem reais e tão perto. coisas frágeis, algumas que ficaram pelo caminho. ai, este álbum! ó eduarda, tocaste-me na ferida! 🙂 ouve-o outra vez daqui a uns tempos.
eu adoro os anteriores, sem dúvida, mas não os compares. se calhar é esse o problema, porque os meninos são os mesmos. sem dúvida.
***
vou voltar a ouvir. com cuidado. dar-lhe tempo de gestação. mas confesso que não me agarrou, nem de perto, nem de longe 😦 mas fico contente por te tocar na ferida, o absurdo tem andado muito pacato 😉
🙂
há coisas que mexem connosco em alturas diferentes, não ouças já. se calhar não é deles que precisas agora.
e olha que pacato só se for nos comentários, que de certeza que quem cá vem fica inquieto com as palavras que aqui vais deixando.