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ler um livro, um jornal ou ouvir um álbum

January 31, 2007

torna-se mil vezes mais estimulante, interessante e útil do que estudar certas matérias aborrecidas e, aparentemente, estéreis. o actual modelo de avaliação fede. não existe grande incentivo à criatividade. os professores asseguram que não querem nada decorado mas uma tentativa de inovar, de não me limitar à mera reprodução exaustiva da matéria poderá ser sinónimo de fraca nota. e este desassossego não é escrito com base no pressuposto da preguiça, apenas da exaustão. a universidade, ‘academia do saber’, por vezes, tresanda.

«Todos os anos dezenas de milhares de estudantes de música trilham a via que os conduz ao embrutecimento das escolas superiores de música, e são completamente destruídos pelos seus professores de música, que não possuem quaisquer aptidões, pensei. Em certas circunstâncias tornam-se célebres, e contudo não compreenderam nada…».

(Thomas Bernhard, in O Náufrago. Lisboa: Relógio d’Água, 1987)

11 Comments leave one →
  1. January 31, 2007 9:08 pm

    pois fede.

  2. February 1, 2007 3:17 am

    transformemos estas vontades particulares em vontades gerais. como seria bom. 😉

  3. February 1, 2007 4:03 pm

    nada como a revolução… nem que ela seja em um universo particular… nem que ela seja micro. nem que ela venha “meramente” de dentro pra fora.

    (esqueci de dizer: Fortaleza/Brasil)

    vi agora que você é de Lisboa.
    fiz em maio do ano passado uma exposição no Palácio da Independência de Portugal.
    depois olha o site da expo.
    http://www.paralelovertical.com

    abraço.

  4. February 1, 2007 7:38 pm

    pois “não existe grande incentivo à criatividade”…

  5. February 1, 2007 11:25 pm

    Mas o incentivo à criatividade pode partir de cada um de nós.

  6. February 2, 2007 12:07 am

    São esses o espírito e a atitude, Rui Afonso!

  7. February 2, 2007 11:00 am

    Alisson, deves ter visto mal, eu sou de Braga 😉

    Rui, claro que o incentivo pode e deve partir de nós. Pena é que a universidade não estimule e promova ainda mais essa criatividade.

  8. February 5, 2007 2:12 pm

    Tu és de Vila Verde….

    Bem, penso que todos já paramos, na nossa vida académica, e pensamos: “a universidade, ‘academia do saber’, por vezes, tresanda.”

    E, depois, chegamos a casa e pegamos no Van Dijk porque há uma oral para fazer e qualquer nota abaixo de “X” é falhanço académico e pessoal.

  9. February 5, 2007 2:23 pm

    oh Phillip sou de Vila Verde mas é quase como se fosse de Braga 😉 só venho a casa dormir 😀

  10. February 5, 2007 3:25 pm

    Minha amiga, se a residência fixa é para lá da Ponte do Bico não és de Braga, isto é, o Cávado delimita a fronteira.

    Se fosses de Palmeira eu ainda podia desculpar…

  11. alisson deves permalink
    September 21, 2008 12:17 am

    POR UM ACASO ACESSEI ESTE SITE, E DIGO QUE A MUITAS RAZÕES QUE NOS LEVA A CRER EM CERTOS DIZERES, OU SEJA NESTA REPORTAGEM. MAS REALMENTE SE NÃO NOS APROFUNDARMOS NA VIDA LITERÁRIA COMO UMA MANEIRA PRECIOSA DE VIVER VAMOS TER A CERTEZA DE QUE CADA VEZ MAIS UM NOVO ESCRITOR DEIXARÁ DE NASCER EM NOSSO MUNDO, E VAMOS PERDER MUITO COM O NOSSO CONHECIMENTO, QUE MUITAS VEZES NÃO PASSA DE UMA GOTA DE AGUÁ NESTE MAR QUE TEMOS A NOSSA FRENTE.

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