ler um livro, um jornal ou ouvir um álbum
torna-se mil vezes mais estimulante, interessante e útil do que estudar certas matérias aborrecidas e, aparentemente, estéreis. o actual modelo de avaliação fede. não existe grande incentivo à criatividade. os professores asseguram que não querem nada decorado mas uma tentativa de inovar, de não me limitar à mera reprodução exaustiva da matéria poderá ser sinónimo de fraca nota. e este desassossego não é escrito com base no pressuposto da preguiça, apenas da exaustão. a universidade, ‘academia do saber’, por vezes, tresanda.
«Todos os anos dezenas de milhares de estudantes de música trilham a via que os conduz ao embrutecimento das escolas superiores de música, e são completamente destruídos pelos seus professores de música, que não possuem quaisquer aptidões, pensei. Em certas circunstâncias tornam-se célebres, e contudo não compreenderam nada…».
(Thomas Bernhard, in O Náufrago. Lisboa: Relógio d’Água, 1987)
pois fede.
transformemos estas vontades particulares em vontades gerais. como seria bom. 😉
nada como a revolução… nem que ela seja em um universo particular… nem que ela seja micro. nem que ela venha “meramente” de dentro pra fora.
(esqueci de dizer: Fortaleza/Brasil)
vi agora que você é de Lisboa.
fiz em maio do ano passado uma exposição no Palácio da Independência de Portugal.
depois olha o site da expo.
http://www.paralelovertical.com
abraço.
pois “não existe grande incentivo à criatividade”…
Mas o incentivo à criatividade pode partir de cada um de nós.
São esses o espírito e a atitude, Rui Afonso!
Alisson, deves ter visto mal, eu sou de Braga 😉
Rui, claro que o incentivo pode e deve partir de nós. Pena é que a universidade não estimule e promova ainda mais essa criatividade.
Tu és de Vila Verde….
Bem, penso que todos já paramos, na nossa vida académica, e pensamos: “a universidade, ‘academia do saber’, por vezes, tresanda.”
E, depois, chegamos a casa e pegamos no Van Dijk porque há uma oral para fazer e qualquer nota abaixo de “X” é falhanço académico e pessoal.
oh Phillip sou de Vila Verde mas é quase como se fosse de Braga 😉 só venho a casa dormir 😀
Minha amiga, se a residência fixa é para lá da Ponte do Bico não és de Braga, isto é, o Cávado delimita a fronteira.
Se fosses de Palmeira eu ainda podia desculpar…
POR UM ACASO ACESSEI ESTE SITE, E DIGO QUE A MUITAS RAZÕES QUE NOS LEVA A CRER EM CERTOS DIZERES, OU SEJA NESTA REPORTAGEM. MAS REALMENTE SE NÃO NOS APROFUNDARMOS NA VIDA LITERÁRIA COMO UMA MANEIRA PRECIOSA DE VIVER VAMOS TER A CERTEZA DE QUE CADA VEZ MAIS UM NOVO ESCRITOR DEIXARÁ DE NASCER EM NOSSO MUNDO, E VAMOS PERDER MUITO COM O NOSSO CONHECIMENTO, QUE MUITAS VEZES NÃO PASSA DE UMA GOTA DE AGUÁ NESTE MAR QUE TEMOS A NOSSA FRENTE.