há qualquer coisa
de poderosíssimo em In Absentia dos Porcupine Tree que me arrebata e ultrapassa. depois de o ter ouvido com atenção, há uma semana, nunca mais ouvi mais nada. e isto raramente acontece. muito raramente. In Absentia é perverso, tremendamente perverso. Na minha modesta interpretação Blackest eyes, Gravity eyelids, Prodigal, The creator has a mastertape e Strip the soul, contam a história de um serial killer/violador. as músicas são tão bonitas que se cria imediatamente um sentimento de empatia com o violador. o que é estranho. muito estranho. contudo, este não é um álbum conceptual: há músicas, como Heartattack in a layby ou The sound of Muzak, que não seguem a história principal. em fila de espera para audição está Deadwing mas primeiro os ouvidos têm de ficar gastos de In Absentia. se tal for possível.
Acho que o ‘Deadwing’ não te vai prender tanto. (cá estou eu de dedos paternalistas…) Talvez se seguires a história do senhor Wilson tenhas uma prenda maior. 😉