Chafurdar na lama
1. Alguns jornalistas do extinto O Independente não assinaram as propostas de rescisão porque lhes foi comunicado que não havia dinheiro para as indemnizações. A grande maioria só foi avisada do encerramento do jornal quatro dias antes da última edição chegar às bancas.
2. O Público prepara-se para despedir 50 jornalistas. Segundo adiantou o Sol vivem-se momentos tensos no diário. A administração pretende reduzir em 15% a massa salarial. Para evitar mais despedimentos avança-se com as hipóteses de redução de alguns vencimentos e acabar com o pagamento de pernoitas e feriados. Já agora também não querem colocar os jornalistas a trabalhar de graça?
3. Ainda nem conclui o curso de Comunicação Social (ramo: Jornalismo) e já me sinto desempregada.
“Já agora também não querem colocar os jornalistas a trabalhar de graça?”
Os jornalistas nunca trabalhariam de graça.
Se os vencimentos forem reduzidos e, ainda assim, os jornalistas aceitarem continuar, isso só significa que mesmo com a redução salarial o actual posto de trabalho continua a ser a melhor alternativa de todas as que o mercado oferece.
E já agora onde estudas? (responde no meu blogue).
Eu fiz comunicação social (variante cultural) na Católica. Bjs
Pois é, ao que parece está complicada a vida para quem é dessa área. O pior, é que a tendência parece ser para piorar…
Não penses demasiado nisso. Pelo que conheço do mercado (e já cá ando há uns aninhos), há sempre diversas alterações no mercado, além de alternativas bastante enriquecedoras.
Ai… o mercado, o mercado…