Todos os sábados de manhã,
depois de receber o Público em casa, a primeira coisa que faço é colocar a revista Xis para reciclar. De vez em quando, ainda espreito a crónica da Faíza. E eu que fui uma coleccionadora fervorosa da Xis: durante três anos coleccionei todos os exemplares. Hoje em dia, já não tenho paciência para estas fórmulas de felicidade e crescimento interior baratas. E depois, os temas são quase sempre os mesmos, abordados de formas muito similares. Mas a gota de água final chegou quando num dossier sobre ateísmo, a jornalista se limitou exclusivamente a entrevistar padres jesuítas, viciando por completo a reportagem. Não aguentei tamanha afronta e a partir daí a Xis perdeu todo o sabor.
ps – Laurinda Alves também se limita em muitos editoriais a colar excertos ou crónicas por inteiro de outros autores. Não é plágio ou sequer abusivo porque segundo as notas de rodapé tem autorização para o fazer. É simplesmente falta de imaginação!