6.6.6
June 6, 2006
Escrevo ferozmente palavras sem sentido, numa cadeia fortuita de sons, apenas compreensível aos Deuses do Olimpo. Esforço-me: apago e reescrevo tudo outra vez. Sinto-me como uma hiena a trincar desesperadamente uma carcaça de um animal abandonado. As veias latejam e torcem-se desalmadamente no meu cérebro. Tento sair deste corpo que me agrilhoa os sentidos. Mas não consigo: eu sou demasiadamente eu. Suspiro entristecida pedaços de sonhos sepultados. É então que dou um espirro e lembro-me de recomeçar tudo outra vez.
3 Comments
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Também fiz alguns posts sobre isso.
Espero que o mundo não acabe à meia-noite.
Por falar nisso, ele acabaria à meia-noite em qual fuso horário?
Recomeçar tudo outra vez?
Pleonasmo.
Mas não deves saber o que é (heheheheh!!!).
Os teus textos estão cada vez melhor. Quanto a este anónimo já chateia, deve ser professor de português!